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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

rasteiras da vida

apesar de amar, Orlando não sabia mostrar carinho por Sebastiana e isso aos poucos foi cansando ela que acabou conhecendo outra pessoa que veio suprir esta falta de carinho que ela precisava e acabou tendo um filho que ela tanto queria este filho veio a ser criado por Orlando como se fosse seu legitimo filho infelizmente seu amado filho Mauricio faleceu com 22 anos em um acidente de moto deixando duas filhas com 1 e 3 anos de idade essa perda foi mais um drama na vida de Sebastiana que lutava para ser feliz

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Aperto Financeiro

Orlando Dal Sasso não era um homem carinhoso embora amasse Sebastiana. E também foi um homem acomodado que, diante do desemprego não demonstrava preocupação com a situação. Sebastiana costumava comprar fiado no supermercado e viu a conta aumentar sem poder pagar, por estar desempregada. Certa vez foi ao supermercado e passou pela humilhação de ter sua compra vetada por não ter pago a conta pendente. Saiu desesperadamente a procura de trabalho. Disse ter conseguido emprego de camareira. Isso foi necessário para não deixar faltar comida em casa. Foi uma época muito dura em sua vida.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Segunda Gravidez


Quando Sebastiana saiu da casa do marido, conheceu um fazendeiro e comerciante de Jussara de nome João de Oliveira. Ficou grávida de sua segunda filha, Marly. Ao saber de sua gravidez, foi 3 vezes a casa clandestina de aborto mas não teve coragem de abortar. Sofreu um acidente aos seis meses de gravidez em uma viagem de taxi de Anápolis para Goiânia. João ficou sabendo por terceiros que ela havia morrido juntamente com a criança. Daí ela conheceu Orlando Dall Sasso em Goiânia e foi morar com ele. Orlando criou Marly como filha juntamente com Sebastiana. Somente doze anos mais tarde Marly soube que não era filha legítima de Orlando. Estava ela deitada e ouviu uma conversa de sua mãe com sua tia Ortalina Maria e percebeu que estavam falando de seu pai legítimo. Ao acordar, perguntou, a mãe tentou negar dizendo que tratava-se de um padrinho, mas a tia confirmou.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O casamento

Durante sua infância, trabalhou como doméstica e apanhava da patroa quando não conseguia fazer o serviço conforme solicitado, por ser ainda criança.
Por ter uma vida sofrida aos 17 anos resolveu casar-se para ter sua própria casa.
Foi infeliz na escolha pois seu marido não a respeitava. Arrumava várias mulheres que às vezes ela tinha que enfrentar e ainda apanhava do marido em alguns casos. Teve sua primeira filha Marlene e quando a mesma ainda era pequena teve que se separar por não aguentar o sofrimento. Teve que deixar sua filha com o marido porque saiu de casa sem ter nem pra onde ir. Ao voltar para pegar sua filha, foi impedida pela família do ex-marido.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A Pinguela


Uma das histórias que minha mãe contava é que, quando tinha uns 9 anos, juntamente com duas primas e uma irmã, saíram pra lavar roupa na beira de um córrego.
Ao terminar, resolveram brincar passando por baixo de uma pinguela que fazia uma ponte no córrego. Elas brincava, mas minha mãe não queria ir. Porém, por insistência das primas, acabou cedendo e foi. Quando ela foi passando embaixo da pinguela o fôlego já se acabava, mas ainda não tinha acabado a pinguela. Ela ia arrastando a cabeça por baixo querendo chegar logo do outro lado até que, com muito desespero e já sem ar chegou. Dizia que se tivesse mais uma tábua teria morrido afogada. Por fim ficou com a cabeça cheia de lodo de tanto raspar nas tábuas velhas...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O começo


Minha mãe, Sebastiana Ferreira Lopes, nascida aos 07 de maio de 1935, pertencia a uma família de oito irmãos, pais separados, sendo o pai alcoólatra. Perdeu a mãe aos oito anos e, aos nove, teve que trabalhar para garantir a sua sobrevivência. Cada um de seus irmãos seguiu um destino distinto, todos foram trabalhar para sustento próprio, pois o pai, conhecido como "Belote", não assumiu cuidado dos filhos e seguia seu próprio caminho.

sábado, 27 de março de 2010